O alcance de um determinado objetivo na vida pode depender de ações sucessivas, por vezes, até diárias para que alcancemos a meta desejada. Independentemente, da dimensão da vida, o processo
se configura da mesma forma, tendo assim uma expressão-chave que baseia esta trajetória: os hábitos de vida.
Dentro desse viés, é interessante percebermos que o raciocínio contrário também é válido, ou seja, se não estamos obtendo o sucesso desejado na execução de um projeto profissional, na construção de reserva financeira para compra de um bem material, ou, até mesmo, na organização diária para dormir mais cedo, devemos nos concentrar em quais hábitos que compõem estas ações, e que não estamos efetuando da melhor forma possível.
Sendo assim, para o Prof. Marcelo Anselmo, autor do Curso Online Saúde 360° – Coach de estilo de vida e bem estar integral na ótica da Neurociência do Hábito é importante partirmos da premissa, em termos da Neurociência do Hábito, que um hábito em si é composto por pequeninos hábitos associados, isto é, cada fragmento da ação praticada compõe o hábito como ele é visto e praticado em termos mentais ou comportamentais, estando altamente cristalizado ao longo da nossa vida, agindo anos ou décadas da mesma forma.
Considerando esses aspectos, devemos conceber que a mudança de hábitos de vida deve ter um planejamento, no intuito de facilitar o processo de mudança e identificar quais são os pontos centrais a serem trabalhados inicialmente, aspecto muito comum na área do Coaching. Dessa forma, o planejamento da mudança de hábito de vida fundamenta-se em 4 etapas:
1-Observação de si próprio: A identificação da interferência de um hábito ou de uma sequência de hábitos em um objetivo da vida ocorre somente quando conseguimos realizar a observação de nossas atitudes e comportamentos;
2-Listar os hábitos nocivos: Muitas vezes queremos sair implementando novos hábitos na vida, contudo, nos esquecemos de reduzir gradualmente os hábitos nocivos que estão dificultando a realização de um determinado objetivo;
3-Mudar 1 hábito de cada vez: Feito a identificação dos hábitos nocivos, o ideal é escolhermos aquele que mais nos impacta atualmente e focar na mudança dele;
4-Aceitar as recidivas: Por tratar-se de um fenômeno que está muito arraigado em nosso cérebro, é interessante trabalharmos nossa aceitação perante ocorrências dos maus ou velhos hábitos, sempre valendo-se da percepção do ato e que isso seja superado, visando dar seguimento ao desenvolvimento gradual da mudança de hábito;