Um dos métodos de tratamento mais utilizados por terapeutas no intuito de gerar saúde mental, emocional e física consiste no Sound Healing. Conhecido também como Terapia do Som ou Sons de cura, articula recursos sonoros que abrangem desde os sons da natureza até taças e gongos tibetanos.
De acordo com o Prof. Marcelo Anselmo, facilitador do Curso Sons da Cura: Terapias Integrativas do Som, o Sound Healing pode ser um elemento diferencial na carreira e cotidiano de atendimentos do terapeuta integrativo. Por ser um método que agrupa diversas técnicas, o terapeuta pode escolher aquela que mais lhe agrada e a que apresenta maior efetividade para um determinado paciente.
Sound Healing nas Terapias Integrativas
Nesse sentido, segundo o Prof. Marcelo Anselmo, no caso da ansiedade e insônia, por exemplo, podemos ter o seguinte cenário: “O terapeuta pode aplicar os sons da natureza para o paciente ter uma atmosfera de relaxamento mente e corpo e elo imaginário com mar, árvores e cachoeira, bem como, dentro de uma visão bem holística de tratamento, fomentar que o paciente escute um áudio de meditação (gravado pelo terapeuta) com ênfase na indução do sono ao deitar-se na cama à noite.
Visando maior aprofundamento, o Sound Healing pode potencializar a prática do terapeuta integrativo por meio de 4 benefícios significativos:
1-Processo da neuroacústica: A terapia do som baseia-se no efeito que ocorre no cérebro ao escutarmos um estímulo sonoro. Em virtude da conexão da audição com o cérebro rudimentar, isto é, o reptiliano, temos uma sinergia considerável com o gerenciamento das emoções e comportamento humano, auxiliando assim em tratamentos frente a ansiedade, insônia e depressão;
2- Adaptação a diferentes formas e ambientes: Os recursos da terapia do som se adaptam bem para serem aplicados dentro de um consultório, na casa do paciente ou, até mesmo, à distância;
3-Compreensão do som como fenômeno ativo: A percepção do som como fenômeno que varia dentro de uma paisagem sonora, contribui muito para a introspecção, autocontrole e autoconhecimento do paciente, sobretudo, quando realizamos uma interface com o silêncio;
4-Uso de Recursos híbridos (elementos e instrumentos): A utilização de recursos intangíveis, como os elementos da natureza e a voz do terapeuta integrativo, associada aos tangíveis, isto é, os instrumentos (taças, cristais e flautas) se configura como uma junção de saberes e possibilidades enriquecedora dentro da estratégia de tratamento de um paciente;